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sábado, 15 de setembro de 2012

Onde aplicar com a Selic em baixa

Parece um verão sem fim (apesar de estarmos saindo no inverno). A Selic, a taxa básica de juros, continua derretendo e hoje está em 7,5% ao ano. Um anseio antigo para a nossa economia. E uma dor de cabeça para o investidor, que agora tem de ralar muito em busca da melhor rentabilidade.

Poupança velha, poupança nova, Tesouro Direto, Bolsa de Valores, fundos imobiliários. O que escolher e como escolher? Ter paciência e pesquisar já é um bom começo. E optar pela(s) aplicação(ões) que case(m) com o próprio perfil e os objetivos financeiros. 

A poupança velha de guerra – a  de, antes da mudança nas regras – segue como uma opção vantajosa. Quem não for precisar do dinheiro pode deixá-lo descansando por lá. A rentabilidade é de 6,17% ao ano. Mais alta, por exemplo, que o retorno do CDB, fundo DI e títulos públicos pós-fixados, lembram os especialistas. Não que os títulos públicos (o Tesouro Direto) não sejam uma má ideia. Não é preciso pagar taxa de administração. Há várias opções, mas os especialistas recomendam aqueles atrelados à inflação.

“Hoje, investimentos atrelados a índices de preços têm maior rentabilidade. A inflação está subindo. Quem vai ao supermercado sabe que está tudo mais caro”, lembra o economista Marcelo Barros, professor da Faculdade Boa Viagem (FBV) e coautor blog Educação de Bolso (blogs.diariodepernambuco.com.br/educacaodebolso). Ontem mesmo o Boletim Focus, divulgado pelo pelo Banco Central, mostrou que o mercado elevou pela nona semana consecutiva a estimativa de inflação oficial (medida pelo IPCA) para 2012. Agora está em 5,24%.

João Henrique Albuquerque, da Magnum Investimentos, chama atenção para as debêntures, que são títulos de dívidas de empresas. Segundo ele, a procura por esse tipo de investimento aumentou porque muitas debêntures são atreladas a algum índice inflacionário (IPCA, IGP-M) mais algum prêmio anual. “Ao adquirir esse tipo de produto o investidor sai da exposição a queda na taxa Selic e atrela seu investimento à inflação.” Mas nenhum investimento tem chamado tanta atenção desde as  reduções da Selic foi iniciado quanto os fundos imobiliários.

Albuquerque lembra que os fundos têm perfil de uma aplicação de renda fixa (retorno constante), mas com características de renda variável (cotas negociadas na Bovespa. Segundo ele, um estudo feito pela Rio Bravo Investimentos, uma das pioneiras nesse tipo de aplicação no Brasil, mostra que, nos últimos sete anos, o retorno anual dos fundos imobiliários tem superado o Certificado de Depósitos Interbancários (CDI) e o Ibovespa. Enquanto os fundos renderam em média 28,2%, o CDI rendeu 12,6% e o índice da Bovespa teve uma rentabilidade de10,9%.

“Dá para aplicar num fundo com cerca de R$ 100, valor mínimo de uma cota. Outra vantagem é a isenção do Imposto de Renda sobre o rendimento”, explica João Henrique Albuquerque. Marcelo Barros destaca ainda que as pessoas também estão começando a enxergar a renda variável como alternativa. “Quem quiser ter mais rentabilidade pode ir para o mercado de ações.” Mas lembra que, antes de entrar de cabeça na Bolsa é preciso lembrar que o investimento é para longo prazo. Que tal “esquecer” o dinheiro por uns cinco anos?

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