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sexta-feira, 8 de março de 2013

Mundo Econômico – 03 de Março

Na última semana, as bolsas internacionais mantiveram a tendência de baixas movimentações. Mesmo com algumas notícias negativas, o viés foi positivo. Os destaques da semana foram os EUA e a Itália.

Nos EUA, o congresso ainda não chegou a um acordo e os cortes automáticos de gastos governamentais, programados para começar a ocorrer na sexta-feira passada, não foram evitados. O corte será de US$110 bilhões só em 2013.

Ainda nos EUA, a segunda prévia do PIB do 4º trimestre de 2012 foi divulgada e animou os investidores. A primeira prévia indicou queda de 0,1%, a segunda revisou o dado para crescimento de 0,1%.


Na Europa, a Itália foi destaque pelo resultado de sua eleição não ter dado maioria parlamentar a nenhum partido. Um governo de coalizão é possível, mas não desejado pelos políticos e pelos investidores. Se nada for feito, outra eleição terá que ser realizada e mais incertezas surgirão.

Panorama Brasil

No cenário interno, o Ibovespa apresentou uma alta semanal de 0,33%. Os motivos foram tanto um ajuste diante das recentes quedas do índice quanto alguns bons dados externos.

No entanto, na sexta-feira, com o problema nos EUA e com o a divulgação do baixo crescimento do Brasil em 2012 (0,9%), o Ibovespa voltou à tendência de queda e caiu 0,94%.

O destaque nacional continuou com a inflação. Mantega, Dilma e Tombini falaram da prioridade do controle da inflação no país. O Ministro da Fazenda, inclusive, afirmou que irá reduzir algumas tarifas de importação para ajudar na desaceleração da inflação.

Quanto aos índices, o IGP-M desacelerou para 0,29% devido aos preços dos produtos agrícolas e o IPC-S caiu para 0,26%, graças a redução da tarifa de energia.

Todo esse cenário fez com que tanto as expectativas de inflação quanto a curva de juros caíssem levemente.
Enquanto isso, com os problemas externos, o dólar apresentou leve valorização para R$1,982 na venda.

Expectativas da Semana

Para a próxima semana, o mercado deve ser um pouco cauteloso. Com o atual problema de cortes de gastos nos EUA, os investidores devem esperar a divulgação do Beige Book* para ajustarem suas projeções.

Entre outros dados importantes que podem afetar o humor dos investidores estão a Sondagem do PMI* chinês e europeu e a sondagem do PIB da zona do euro.

Enquanto isso, a situação do mercado interno dependerá da Reunião do Copom. A expectativa do mercado é que a taxa SELIC se mantenha em 7,25%,  mas o comunicado da reunião será importante para indicar o futuro da política monetária.

No mercado de câmbio, o dólar deve manter uma tendência de leve alta já que as incertezas externas com os cortes de gastos nos EUA e as eleições italianas se mantêm.

Por fim, a inflação deve continuar no centro das atenções com a divulgação do IPCA. O dado não deve surpreender ninguém, mas deve continuar em um patamar perigosamente elevado.

*Dicionário Economês-Português

Beige Book – O “Livro Bege” é um relatório publicado oito vezes ao ano pelo FED* que indica o estado da economia do país. A informação apresentada é baseada em dados, pesquisas e entrevistas.

PMI – O Purchasing Managers Index, ou “Índice dos Gestores de Compras”, é um indicador econômico que procura prever a atividade econômica através de pesquisas junto ao setor privado.

Fonte:folhauol.com.br

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