O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma do valor de tudo o que é
produzido no país durante um determinado período. Na conta, entram
todos os tipos de bens e serviços, do cafezinho ao avião. Mas não entram
no cálculo os bens já existentes antes do período (uma casa já
construida, por exemplo) – assim, o valor do PIB representa o quanto a
economia do país produziu, não o quanto ela “vale”.
O cálculo do PIB é feito por dois “lados”: a oferta e a demanda – que, ao final, devem chegar ao mesmo valor.
De um lado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
soma tudo o que é produzido na agropecuária, na indústria e no setor de
serviços. Um mesmo produto, no entanto, não conta duas vezes: assim, o
pão entra na conta, mas a farinha usada para produzi-lo, não.
Na outra ponta, é somado o que é gasto: pelas famílias, pelo governo e
em investimentos, como a compra de máquinas pelas empresas. Exportações e
importações também entram nessa conta – mas as importações, como
representam dinheiro “saindo” do país, contam negativamente.
Os números do PIB são divulgados pelo IBGE até 90 dias depois do
fechamento do ano (ou de um trimestre). Mas o dado definitivo só sai
dois anos depois, quando são incorporados dados mais completos sobre
renda.
Segundo os economistas, o PIB cresce quando há um equilíbrio entre os
“ingredientes”: se há mais investimentos, são gerados mais empregos,
mais empresas são abertas, e aumentam a renda e o consumo das famílias.
Fonte: Exame.
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