No país, 65% dos consumidores preferem pagar suas compras em dinheiro, 
segundo aponta pesquisa da Boa Vista Serviços, divulgada nesta 
quinta-feira (27). Na sequência, aparecem em segundo lugar o cartão de 
crédito (21%) e, em terceiro, o cartão de débito (10%). Apenas 1% dos 
brasileiros utiliza cheque como forma de pagamento.
 O estudo aponta que a preferência pelo dinheiro é mais comum entre 
pessoas de renda familiar menor. O percentual é de 79% entre os 
consumidores das classes D/E e 33% entre os da classe A. Quando se 
analisa a utilização do cartão de crédito, os números ficam invertidos: 
44% dos consumidores da classe A usam o cartão como principal forma de 
pagamento e somente 14% das classes D/E tem essa forma de pagamento como
 preferida.
 O número de brasileiros bancarizados é de 71%, de acordo com o 
levantamento. O percentual é de 95% na classe A e de 56% nas classes 
D/E.
 A pesquisa analisou percepções comuns a respeito do perfil dos 
consumidores brasileiros e apontou, por meio dos números, o que é mito e
 o que é verdade. Entre as conclusões está a de que os consumidores de 
classes sociais mais baixas não pagam suas contas em dia. Segundo a Boa 
Vista, 45% dos consumidores das classes C e 48% das classes D/E 
responderam que têm dificuldades de pagar suas contas. Entre os da 
classe A, o índice cai para 15%.
 Do total dos entrevistados, 19% afirmaram estar com o nome sujo. Na 
classe C, são 23%, na D/E, 21%, na B, 13% e na A, 5%. “Com o aumento do 
crédito, há aumento do endividamento. Para entender esse movimento, e 
garantir que o mercado de crédito siga aquecido, é preciso analisar o 
novo comportamento dos consumidores”, disse Dorival Dourado, presidente 
da Boa Vista.
 A análise ainda indica como verdadeira a afirmação de que o nome é o 
maior patrimônio do consumidor e existe uma relação entre o nível de 
renda e a importância de se ter o nome longe de serviços de proteção ao 
crédito. Entre as classes D/E, 94% disseram que o nome limpo é o maior 
patrimônio. Nas classes C e B, a fatia cai para 88% e na A, para 77%.
Fonte: G1 
 
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