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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Captação da poupança soma R$ 5,9 bilhões e bate recorde em setembro

Os depósitos feitos em cadernetas de poupança ao longo de setembro superaram os saques em R$ 5,951 bilhões, informou nesta quinta-feira (4) o Banco Central. Este é o melhor resultado para o mês de setembro desde o início da série histórica do BC, em 1995. A mais alta captação até então tinha sido registrada em 2010 (R$ 4,846 bilhões). 
 O resultado de setembro também é superior ao de agosto deste ano, quando foram captados R$ 3,497 bilhões. Porém ainda é inferior ao de julho, quando os depósitos superaram os saques em expressivos R$ 8,252 bilhões.

No acumulado do ano até setembro, a captação líquida da poupança é de R$ 33,186 bilhões, valor também recorde na série histórica. O montante é bastante superior à marca alcançada no mesmo período do ano passado, quando a diferença entre depósitos e saques feitos na caderneta foi positiva em R$ 9,492 bilhões. O antigo recorde tinha sido registrado em 2010 (captação de R$ 23,459 bilhões). 

Considerando os créditos de rendimentos, a poupança teve no mês passado saldo de R$ 473,262 bilhões. Do total da captação líquida de setembro, R$ 4,268 bilhões foram depositados em instituições financeiras que aplicam os recursos da poupança em crédito imobiliário. Os bancos que destinam o dinheiro ao crédito rural captaram liquidamente R$ 1,683 bilhão no mês. 

Desde o início de maio, a remuneração da poupança está atrelada à taxa básica de juros. Mesmo assim, a captação líquida vem registrando recorde atrás de recorde. 

Pelas novas regras, toda vez que a Selic for igual ou menor a 8,5% ao ano, a rentabilidade da aplicação mais popular do país é de 70% do juro básico mais Taxa Referencial (TR, atualmente zerada). Atualmente, a Selic está em 7,5% ao ano. 

O governo tomou essa decisão para evitar que a queda da Selic tornasse a poupança mais atrativa que outras aplicações de renda fixa e provocasse grande migração de ativos dentro do sistema financeiro.
 
Fonte: Folha uol

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