Os depósitos feitos em cadernetas de poupança ao longo de setembro 
superaram os saques em R$ 5,951 bilhões, informou nesta quinta-feira (4)
 o Banco Central. Este é o melhor resultado para o mês de setembro desde
 o início da série histórica do BC, em 1995. A mais alta captação até 
então tinha sido registrada em 2010 (R$ 4,846 bilhões). 
No acumulado do ano até setembro, a captação líquida da poupança é de R$
 33,186 bilhões, valor também recorde na série histórica. O montante é 
bastante superior à marca alcançada no mesmo período do ano passado, 
quando a diferença entre depósitos e saques feitos na caderneta foi 
positiva em R$ 9,492 bilhões. O antigo recorde tinha sido registrado em 
2010 (captação de R$ 23,459 bilhões). 
Considerando os créditos de rendimentos, a poupança teve no mês passado 
saldo de R$ 473,262 bilhões. Do total da captação líquida de setembro, 
R$ 4,268 bilhões foram depositados em instituições financeiras que 
aplicam os recursos da poupança em crédito imobiliário. Os bancos que 
destinam o dinheiro ao crédito rural captaram liquidamente R$ 1,683 
bilhão no mês. 
Desde o início de maio, a remuneração da poupança está atrelada à taxa 
básica de juros. Mesmo assim, a captação líquida vem registrando recorde
 atrás de recorde. 
Pelas novas regras, toda vez que a Selic for igual ou menor a 8,5% ao 
ano, a rentabilidade da aplicação mais popular do país é de 70% do juro 
básico mais Taxa Referencial (TR, atualmente zerada). Atualmente, a 
Selic está em 7,5% ao ano. 
O governo tomou essa decisão para evitar que a queda da Selic tornasse a
 poupança mais atrativa que outras aplicações de renda fixa e provocasse
 grande migração de ativos dentro do sistema financeiro.
Fonte: Folha uol 
 
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