O número de corretoras de valores que operam no Brasil é grande. De 
acordo com dados da BM&FBovespa, existem 94 instituições cadastradas
 a operar atualmente.  Com tantas opções, o investidor deve sempre 
escolher com cuidado e analisar a corretora que mais se encaixa nas suas
 necessidades.   
 De acordo com especialistas, antes de se cadastrar e começar a operar 
com determinada corretora, é importante analisar alguns fatores. Confira
 5 cuidados básicos:
 1º - Checar se a corretora está listada no site da BM&FBovespa
 Ao se deparar com uma corretora que não seja muito conhecida, é 
importante olhar se ela está listada no site da Bolsa de Valores. Essa é
 a premissa básica para entregar seu dinheiro nas mãos de um 
desconhecido.
 “Não acredito que exista um risco real aqui no Brasil, mas de qualquer 
forma é essencial checar se a corretora está dentro dos padrões 
estabelecidos e se está com a documentação em dia, para não virar uma 
eventual dor de cabeça”, ressalta o economista e diretor da Norfolk 
Advisors, Ricardo Torres.
 2º - Analisar o tipo de serviço prestado
 Como existem muitas corretoras operando,  é importante estar atento aos
 serviços oferecidos e se eles se encaixam nas suas necessidades. O 
analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger,  lembra que existem 
investidores que necessitam de serviços e produtos diferenciados, por 
conta da quantidade de operações que efetuam, e por isso devem optar por
 corretoras específicas.
 "É preciso olhar a plataforma de operação com a qual a corretora 
trabalha. Em alguns casos, elas oferecem outros tipos de plataformas, 
além do Home Broker, para quem tem a necessidade de um terminal com mais
 opções”, ressalta.
 3º - Verificar a qualidade do atendimento
 Outro ponto fundamental é a qualidade do atendimento. Antes de fazer o 
cadastro, é importante saber se você conseguirá ser atendido naquela 
corretora de forma rápida e eficaz, sempre que precisar. "A 
acessibilidade deve ser um dos pontos avaliados na hora da escolha. 
Quanto mais formas de comunicação a corretora tiver com seu cliente, 
melhor, pois existem algumas situações que emergenciais e que não há 
como esperar muito para ser atendido”, coloca Torres.
 4º - Conferir o preço das tarifas
 O valor das taxas e tarifas cobrafas não deve ser visto o único fator a
 influenciar na escolha da corretora, mas também precisa ser analisado. 
 “Tem que olhar o preço da corretagem e as outras taxas, já que isso vai
 afetar a sua rentabilidade líquida,  principalmente se for um 
investidor que gira muito a carteira”, ressalta Brugger.
 5º - Emissão de relatórios
 Questionar se a instituição distribui relatórios sobre as empresas 
analisadas e verificar a qualidade destes relatórios também é 
importante. Antes de de optar pela instituição, é  interessante saber 
qual a cobertura ela faz do mercado, se existem vários analistas que 
cobrem os principais setores e companhias listadas na Bolsa.  
 “Quanto mais informações o investidor tiver, mais assertividade terá na escolha das aplicações”, conclui Torres.
Fonte: UOL 
 
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