Uma boa notícia alegrou os brasileiros. A
presidente Dilma sancionou o projeto de lei que veta a redistribuição
dos royalties do petróleo para áreas já licitadas.Com relação às novas
concessões, ficou decidido que 100% dos royalties serão destinados à
educação.
Essa medida dá esperança à população, que percebe quão lacônica é a
educação brasileira. Obviamente, o repasse de verbas não significa nada
sem probidade de sua destinação e sem investimentos consistentes para a
melhoria da qualidade do ensino, mas a preocupação demonstrada, por si,
anima os brasileiros.
O ministro da Educação disse que só ” a educação fará o Brasil uma
nação desenvolvida” e, efetivamente, tal resolução afasta o medo de que o
petróleo, na condição de commodity, não tenha promovido nenhum
desenvolvimento, quando esgotado.
Pode-se dizer, até mesmo, que essa medida atenua o temor de que o
país também padeça da “doença holandesa”, que consistiu em um declínio
do setor manufatureiro frente à vantagem comparativa da exportação de
recursos naturais. A educação seria um fator crucial para isso,
estimulando a ascensão de outro setores econômicos e da diversificação
da economia brasileira.
É prazeroso perceber que o Brasil acena com resoluções mais maduras e
indicativas de maior grau de desenvolvimento, como essa ou a paulatina
redução da taxa básica de juros. Há ressalvas e melhorias a serem
feitas, claro. Mas, mais importante que isso, há esperança!
Fonte: Folha uol
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