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sábado, 19 de janeiro de 2013

As aventuras do destemido Leão na terra dos juros baixos ou pobre dinheiro




A reunião do COPOM da última definiu a manutenção da SELIC no patamar que encerrou ano o ano de 2012, 7,25% a.a.

Se considerarmos, uma inflação de 5,8%, ou seja, mesmo valor que amargamos em 2012, sobram míseros 1,37% de juros reais. Em outras palavras, se fosse possível investir em algo que rendesse 7,25% líquido, diante da erosiva inflação de 5,8%, o poder de compra aumentaria, após um ano,  em apenas 1,37%.


Um retorno de 1,37% em termos reais não é de todo mal para uma economia desenvolvida. Porém, “ai porém,”  - como dizia um dos grandes poetas – para buscar o rendimento da Selic , o investidor possui como principal ferramenta  o popular Tesouro Direto na Letra Financeira do Tesouro (LFT).

Na LFT, o investidor incorre em taxa de custódia (0,3%), eventualmente taxa de corretagem (caso escolha uma corretora que tenha um taxa diferente de zero) além do temido leão do Imposto de Renda , que varia de acordo com a tabela:


Nessas  condições, veja como fica o juros reais , ou seja, a rentabilidade do poder de compra:


Veja que , com a taxa e inflação que temos,  não perder poder de compra já virou um desafio.

Seria mais razoável cobrar o IR apenas em cima dos ganho reais, pois , afinal, ganhos nominais não implicam em aumento do poder de compra.

Fonte: Folhauol.com.br

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