
A reunião do COPOM da última definiu a manutenção da SELIC no patamar que encerrou ano o ano de 2012, 7,25% a.a.
Se considerarmos, uma inflação de 5,8%, ou seja, mesmo valor que 
amargamos em 2012, sobram míseros 1,37% de juros reais. Em outras 
palavras, se fosse possível investir em algo que rendesse 7,25% líquido, diante da erosiva inflação de 5,8%, o poder de compra aumentaria, 
após um ano,  em apenas 1,37%.
Um retorno de 1,37% em termos reais não é de todo mal para uma 
economia desenvolvida. Porém, “ai porém,”  - como dizia um dos grandes 
poetas – para buscar o rendimento da Selic , o investidor possui como 
principal ferramenta  o popular Tesouro Direto na Letra Financeira do 
Tesouro (LFT).
Na LFT, o investidor incorre em taxa de custódia (0,3%), 
eventualmente taxa de corretagem (caso escolha uma corretora que tenha 
um taxa diferente de zero) além do temido leão do Imposto de Renda , que
 varia de acordo com a tabela:
Nessas  condições, veja como fica o juros reais , ou seja, a rentabilidade do poder de compra:
Veja que , com a taxa e inflação que temos,  não perder poder de compra já virou um desafio.
Seria mais razoável cobrar o IR apenas em cima dos ganho reais, pois ,
 afinal, ganhos nominais não implicam em aumento do poder de compra.
Fonte: Folhauol.com.br 
 


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