Nunca se falou tanto sobre taxas de
juros baixos, afinal desde o ano passado o Brasil atingiu a menor taxa
Selic da historia, 7,25%a.a.
Junto com a queda da taxa base da economia (SELIC) , o governo pressionou os bancos, via bancos públicos, para derrubarem seus spreads (% da taxa cobrada pelo banco em relação acima da Selic ) afim de oferecer um crédito mais barato ao consumidor .
A estratégia deu certo, alguns chegaram a cortar metade dos juros, porém , as taxas continuam em estratosféricas.
Os
números assustam, o cartão de crédito, modalidade mais usada por
brasileiros, segundo relatório da ANEFAC referente a dezembro 2012, com
os assombrosos 9,37% ao mês, equivalente a – pasmem- 193% ao ano. Esse
número é de tirar qualquer numerólogo do sério , ainda mais , quando
comparado com os míseros 7,25% ao ano da Selic ou os 5,08% ao a da
poupança.
Para ilustrar o estrago que uma dívida
no cartão , tanto a tabela como o gráfico a seguir fazem uma comparação
da evolução de R$ 1.000 reais investidos na poupança contra um dívida
de mesmo valor no cartão de crédito .no decorrer de 60 meses.
Interessante que depois de um ano, os
R$ 1.000 aplicados na poupança viram R$ 1.050,75. Já no cartão, os
mesmo R$ 1..000 se multiplicam em R$ 2.929,40. Para ver os resultados
após 5 anos, é preciso tirar as crianças da sala, pois enquanto poupança
atinge R$ 1.280,85 o cartão chega a inimagináveis R$ 215.721,15 ,
praticamente o preço de um imóvel.
Enfim, o crédito deve visto como uma
ferramenta, no entanto, emprestar sem educar é equivalente a dar uma
corda para pessoa se enforcar.
Fonte: Folhauol.com.br
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