Os clubes de investimento são uma forma de investimento que têm como 
principais objetivos ser uma ferramenta de aprendizado para o pequeno 
investidor e um canal de acesso ao mercado de capitais.
Formados, preferencialmente, por colegas de trabalho, amigos ou 
familiares que têm a mesma visão de investimento, os clubes são 
fiscalizados e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM).
Os clubes de investimento permitem que os cotistas participem 
diretamente de sua gestão, o que, embora demande tempo e exija 
disciplina, constitui excelente forma de aprender como funciona o mercado.
São constituídos por no mínimo três e no máximo cinquenta cotistas, e
 nenhum cotista pode deter mais do que 40% das cotas do clube.
Em relação à carteira de ativos, deve possuir, no mínimo, 67% de seu 
patrimônio líquido investido em: ações; bônus de subscrição; debêntures 
conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas; recibos de 
subscrição; cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado 
organizado; e certificados de depósitos de ações.
O montante que exceder a porcentagem de 67% pode ser aplicado em: 
outros valores mobiliários de emissão de companhias abertas; cotas de 
fundos de investimento das classes “Curto Prazo”, “Referenciado” e 
“Renda Fixa”; títulos públicos federais; títulos de responsabilidade de 
instituição financeira; e compra de opções.
Todas as operações realizadas dentro da carteira do clube são isentas
 de IR. O IR incide, somente, quando o cotista solicita o resgate. A 
alíquota é de 15% de IR sobre o rendimento obtido, quando este é 
positivo. Assim como outros instrumentos de renda variável, não há incidência de IOF.
Entre as vantagens oferecidas pelos clubes de investimento aos 
investidores podemos destacar: a redução de risco por meio de um 
processo de diversificação de carteira e a diluição de custos a partir 
da participação de vários investidores. Com o volume maior de recursos, 
originado pela soma da parcela de cada integrante do clube, é possível 
diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e 
setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores.
Para investir em Clubes de Investimentos devem-se seguir algumas etapas, a saber:
- escolher seu grupo (no mínimo, 3 participantes e, no máximo, 50);
- elaborar o estatuto do clube (o representante e o gestor do clube deverão respeitar todas as regras definidas pelo grupo de cotistas no momento da constituição do estatuto);
- definir o valor de investimento de cada participante; e
- investir nos ativos escolhidos.
Para criar o clube de investimento, você vai precisar de um 
administrador, que deve ser uma corretora de valores, uma distribuidora 
de títulos ou um banco com carteira de investimento. A instituição 
escolhida cuidará de todos os documentos e dos registros legais e vai 
zelar pelo bom funcionamento do clube.
Bons investimentos!
Fonte: folhauol.com.br 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário