Precisa ter muito cuidado com falta de informação ao procurar um investimento.
Para o investidor que deseja fugir dos tradicionais CDB e poupança, 
outros tipos de aplicação em renda fixa, atrelados ao rendimento do CDI,
 são boas alternativas, como a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a
 LCI (Letra de Crédito Imobiliário). 
Ambas podem ser vistas como uma espécie de empréstimo do investidor para
 a instituição financeira em troca de uma remuneração e possuem isenção 
de Imposto de Renda para pessoas físicas e de IOF (Imposto sobre 
Operações Financeiras) também para pessoas jurídicas. 
Os dois instrumentos são considerados conservadores, já que possuem 
garantias pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até R$ 250 mil. 
Como o investidor atua como uma espécie de emprestador, está assumindo 
um nível de risco com sua aplicação. Dessa forma, quanto menor o banco, 
maior deverá ser a rentabilidade oferecida, já que o risco também será. 
Enquanto instituições menores pagam, em média, 90% do CDI nesses 
instrumentos, bancos maiores remuneram apenas o equivalente a 80% 
-praticamente o mesmo percentual oferecido pelo CDB após os impostos. 
Em um caso intermediário, com remuneração de 85%, nem a isenção fiscal é
 suficiente para compensar, tornando a LCA e a LCI desinteressantes para
 o investidor. 
O marketing dos bancos consegue, muitas vezes, esconder quem é o real 
beneficiário, mas a verdade é que as instituições costumam ter 
preocupação maior com a rentabilidade interna do que com o bolso do 
investidor. 
Não faltam modalidades alternativas de investimentos, e as inovações 
sempre se mostram como extremamente vantajosas. Contudo, antes de 
investir, é preciso se certificar da rentabilidade líquida da aplicação 
para verificar se os benefícios chegarão, de fato, à conta do cliente. 
Fonte: folhauol.com.br 
 
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