Inflação
Se a redução da Selic não fez com que o PIB crescesse, já que não
afetou suficientemente o consumo, investimento e as exportações, outro
efeito foi bem claro: inflação acima da meta.

O gráfico mostra que a inflação nos últimos meses vêm se mantendo
consistentemente acima da meta, de 4.5%, e até ultrapassou o limite
superior da banda, de 6.5%, por alguns meses.
Para 2013, a expectativa é que a tendência continue a mesma: o último relatório Focus aponta uma inflação esperada de 5.6%.
Somando tudo
No final do ciclo de corte de taxas de juros, o que concluímos é que a
política monetária foi ineficiente: o governo não conseguiu incentivar o
crescimento do PIB, apesar de ter visto a inflação aumentar.
O maior legado do corte da Selic, provavelmente, é que o governo está
forçando o mercado financeiro a parar de se apoiar apenas no retorno
dos títulos públicos. Agora, para se obter um retorno razoável acima da
inflação, os investidores terão que buscar outras forma de investir o
seu dinheiro, o que favorecerá a economia no longo prazo.
Agora que o BC se comprometeu a mantar a taxa Selic inalterada nos
próximos meses, o governo precisará usar novas armas para incentivar o
crescimento, se quiser evitar outro crescimento pífio em 2013.
Para ler os posts anteriores sobre “O fim de um ciclo” partes I e II acessem os links abaixo.
O fim de um ciclo – Parte II
Fonte: folhauol
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