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sábado, 15 de dezembro de 2012

Um Estado pesado

Muito se tem comentado acerca do intervencionismo do governo, exagerado, na opinião de muitas pessoas. Mas como ocorre esse intervencionismo, o que tanto se comenta sobre a  Petrobras e o setor elétrico?

Em primeiro lugar, vale esclarecer que o governo vigente, principalmente as figuras mais importantes na área econômica, tem mais inspiração keynesiana do que novo clássica ou austríaca, o que significa que é mais favorável a intervencionismos do que ao livre funcionamento do mercado.

Eles partem da ideia de que a regulação de setores estratégicos, como o de energia, pode gerar mais bem-estar e estimular mais o crescimento do país.

Como se sabe, o governo é acionista majoritário da Petrobras, assim pode tomar a maior parte das decisões à revelia dos acionistas minoritários.

Nos últimos meses, o governo optou por não elevar o preço da gasolina e outros combustíveis para evitar que a inflação atingisse patamares muito elevados. No entanto, tal medida compromete o lucro da empresa em questão, prejudicando a distribuição de dividendos sobre suas ações, o que gera profunda insatisfação entre os acionistas e queda das ações.

A própria presidente da companhia, Graça Foster, anunciou no final de outubro, rebatendo críticas a esse respeito, que seu compromisso não é somente com os acionistas, mas também com o país.

Keynes vs. Hayek

Com relação ao setor elétrico, a limitação das tarifas através de uma Medida Provisória da presidente tornou inviável a renovação da concessão por parte de muitas empresas. Isso porque a receita que conseguiriam com as novas tarifas seria insuficiente para tornar viáveis muitos de seus projetos e investimentos, o que limitaria sua operação.

Nesse setor em específico, há o que os economistas chamam de monopólio natural, uma vez que os investimentos iniciais são absurdos e os custos marginais baixos, assim é frequente uma regulamentação do governo sobre seu funcionamento. No entanto, nota-se que a mais recente ação dessa regulamentação tem prejudicado não só a lucratividade, mas também o funcionamento do setor.

O Estado dá sinais de que não quer ser mais um mero regulador da atividade econômica…

Serve como exemplo de sua crescente atividade, também, as operações para manter o câmbio em um patamar estável, que têm incomodado muitas pessoas, até mesmo exportadores, que, teoricamente, se beneficiariam disso.

Resta, então, a pergunta: é isso que nós, cidadãos, queremos?

Fonte: folhauol

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