Ano novo, vida nova: para muitos, um ano cheio de promessas
e desejos; para alguns, a ressaca ainda não permite tomar decisões; e
para outros, que infelizmente não ganharam o prêmio da Mega-Sena da
virada, uma boa hora para começar a cuidar da saúde financeira e tentar
sair do vermelho.
Conseguir recuperar a carteira não é uma tarefa fácil. Por
isso, neste ano novo pode ser interessante trocar do time dos devedores
assombrados para o dos compradores precavidos. A dedicação é a mesma,
mas seguramente o caminho é bem menos doloroso.
Para tanto, é necessário tomar algumas medidas que podem
parecer bastante exaustivas em um primeiro momento, mas que logo se
mostram extremamente efetivas à administração das finanças pessoais.
A primeira atitude em direção ao afortunado caminho do
bem-estar financeiro é a criação de uma tabela para registro de
recebimentos e gastos, que haverá de ser atualizada diariamente durante o
resto do ano.
Pela relação próxima e duradoura que o usuário terá de
construir, é importante que encontre uma plataforma com a qual se sinta
confortável para contar seus segredos financeiros e saiba lidar com
facilidade. Qualquer ferramenta é válida, desde registros a mão para os
mais saudosistas, até softwares de planilhas.
Com a tabela pronta, deve-se inserir todos os dados de
recebimentos previstos para o mês, incluindo salário líquido (já com
impostos descontados), lucros e rendimentos provenientes de
investimentos. A soma total destes valores representará o limite de
renda disponível para o período.
Em seguida, serão incluídas as despesas previstas para o
mês divididas em categorias de custo: gastos básicos, transporte,
moradia, educação, saúde, roupas, diversão, e demais dispêndios.
Em alguns casos não é possível estabelecer o valor exato de
determinada despesa. Como saída, pode-se adotar um montante médio
estimado a partir de desembolsos passados.
Uma vez tomadas estas providências, caberá ao novo
administrador financeiro manter os registros de todos os gastos
efetuados –por mais insignificantes que possam parecer– e compará-los
com a renda disponível e a despesa total esperada.
Com a prática, as previsões se tornarão cada vez mais
exatas e os excessos cada vez mais raros; e será possível identificar os
gastos mais incertos e prejudiciais ao orçamento familiar, com os quais
a atenção há de ser redobrada.
Passado certo tempo, o controle poderá evoluir de um
exercício diário para uma análise semanal e menos cansativa, desde que
se mantenha o compromisso.
Fonte: Folhauol
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