Uma forma diferente de investir em imóveis.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) se destacaram 
como alternativa de investimento em razão dos bons retornos 
proporcionados nos últimos anos. Tanto no Brasil como no mundo, os 
investidores agem com base no passado recente, dessa forma, 
investimentos com alguns meses de sucesso atraem recursos e novos 
entrantes.
Conforme dados da BM&F BOVESPA, o número de 
investidores aumentou consideravelmente neste ano. Em dezembro de 2011, 
havia 35,2 mil investidores. Hoje são cerca de 100 mil.
Este veículo financeiro foi regulamentado pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) em 1994 sendo destinado, em princípio, a 
grandes investidores. No entanto, a partir de 1999, com a imposição de 
novas regras pelos órgãos reguladores, os FII se voltaram para quaisquer
 investidores.
A ideia dessa modalidade de investimento é bem simples: Em 
vez de adquirir imóveis convencionais, o investidor compra parcelas de 
imóveis tornando-se coproprietário. Desta forma, o investidor possui 
cotas, que podem lhe proporcionar lucros ou prejuízos vinculados ao 
sucesso ou fracasso dos imóveis que compõem o fundo.
É importante destacar que cada fundo pode aplicar seus 
recursos em um ou mais imóveis, parte de imóveis, direitos a eles 
relativos, entre outras opções.
Os principais empreendimentos onde os FII aplicam seus 
recursos são imóveis com fins comerciais tais como shopping centers, 
prédios comerciais, hospitais, hotéis, faculdades e aeroportos.
A rentabilidade dos fundos se origina da locação, 
arrendamento e demais atividades atinentes ao setor imobiliário, 
justamente como num investimento imobiliário convencional.
O principal benefício para o investidor é o fracionamento 
dos imóveis em cotas permitindo uma maior diversificação do risco. Vale 
lembrar, que por mais diversificado que seja o fundo, em caso de uma 
quebra estrutural do setor como em um eventual estouro de uma bolha 
imobiliária, os cotistas enfrentariam grandes prejuízos.
Para aqueles que querem enfrentar o risco do setor, mas não
 o risco individual de um imóvel, o fundo permite uma interessante 
diversificação. Vale pontuar que esse tipo de estratégia de 
diversificação demandaria um patrimônio muito maior do que o necessário 
para participar dos FII.
Os Fundos Imobiliários (FII) são instrumentos democráticos 
no sentido que são voltados a pequenos, médios e grandes investidores. É
 comum encontrar aplicações mínimas que iniciam com aproximadamente R$ 
100,00 sem incluir os custos da operação.
Dentre as vantagens oferecidas por esse tipo de 
investimento comparativamente aos imóveis de propriedade direta, 
destacam-se a liquidez, a vantagem fiscal e os baixos custos de 
transação.
Liquidez: As cotas de FII são transacionadas em bolsa de valores possuindo, consequentemente, boa liquidez.
Vantagem Fiscal: Nos FII não há incidência
 de imposto de transmissão de bens imóveis inter vivos (ITBI) e imposto 
de renda pessoa física (IRPF) sobre os rendimentos distribuídos pelo 
fundo mensalmente. O imposto de renda (IR) incide somente sobre os 
ganhos de capital a uma alíquota de 20,0%, no momento da venda.
Baixos Custos de Transação: O custo para 
operar é composto pela taxa de corretagem devida na entrada e na saída 
da operação. O investidor paga para negociar suas cotas uma taxa de, 
aproximadamente, 0,5% na entrada e 0,5% na saída. Vale notar que a média
 cobrada pelo corretor de imóveis para realizar a venda de um imóvel de 
propriedade direta é 6,0%.
Vale destacar que os FII são um investimento de renda 
variável e, por isso, não possui qualquer garantia de rentabilidade. Por
 essa razão, é considerado um investimento de risco.
É possível acompanhar o mercado de FII por meio de 
revistas, jornais e sites especializados ou ainda contar com assessoria 
de profissionais de investimentos.
Segue
 o desempenho dos quinze fundos que tiveram melhor desempenho no período
 acumulado de janeiro a novembro de 2012. O cálculo foi realizado 
através da Taxa Interna de Retorno (TIR), considerando a variação dos 
preços das cotas dos fundos e suas distribuições.
Bons investimentos!
Fonte: Folhauol 
 
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