Os Fundos de Investimento em Empresas 
Emergentes (FIEE) foram criados pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) no ano de 1994, como um mecanismo para capitalizar pequenas e 
médias empresas brasileiras que não possuem facilidade de captação de 
recursos no mercado de capitais.
Os FIEE são constituídos sob a forma de 
condomínio fechado e são destinados à aplicação em uma carteira 
diversificada de valores mobiliários de emissão de empresas emergentes.
Entende-se por empresa emergente a 
empresa que apresente faturamento líquido anual, ou faturamento líquido 
anual consolidado, inferiores a R$ 150 milhões, apurados no balanço de 
encerramento do exercício anterior à aquisição dos valores mobiliários 
de sua emissão.
O FIEE pode ter prazo máximo de 10 anos, contados a partir da data de autorização para funcionamento pela CVM.
O fundo deverá manter, no mínimo, 75% de 
suas aplicações em ações, debêntures conversíveis em ações, ou bônus de 
subscrição de ações de emissão de empresas emergentes.
A parcela de suas aplicações que não 
estiver aplicada em valores mobiliários de empresas emergentes deverá, 
obrigatoriamente, estar investida em cotas de fundos de renda fixa, e/ou
 em títulos de renda fixa de livre escolha do administrador, ou valores 
mobiliários de companhias abertas adquiridas em bolsa de valores ou 
mercado de balcão organizado.
O custo para operar no mercado de FIEE é 
composto, fundamentalmente, pela taxa de administração. A taxa de 
administração é o valor cobrado do cotista pela administração. Serve 
para remunerar o administrador pelos serviços prestados.
Em relação à tributação, a rentabilidade 
obtida constitui a base de cálculo do imposto de renda devido. O 
tratamento tributário é distinto dos demais fundos possuindo 
particularidades e hipóteses de isenção.
É um investimento de risco, que promete expectativa de boa rentabilidade para o investidor.
Importante salientar que os principais 
investidores dos FIEE são institucionais, como os fundos de pensão, que 
possuem horizonte de aplicação de longo prazo.
É possível acompanhar o mercado de 
FIEE por meio de revistas, jornais e sites especializados ou ainda 
contar com assessoria de profissionais de investimentos.
Bons investimentos!
Fonte: folhauol.com.br 
 
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