Os fundos offshore são aqueles 
constituídos fora do território brasileiro, mas cujo gestor localiza-se 
no Brasil. Por meio desse instrumento, é possível investir em títulos 
estrangeiros como os do tesouro norte-americano, em ações de companhias 
europeias, asiáticas, norte-americanas e, também, brasileiras negociadas
 lá fora.
Investir no exterior, ao contrário do que muitos pensam, não é ilegal e esse veículo é um passaporte.
Assim como os demais fundos, os Offshore
 são constituídos como uma comunhão de recursos financeiros sob a forma 
de condomínio. A principal diferença está no objetivo dos investidores 
que é, neste caso, a aplicação de recursos com remuneração referenciada 
no risco Brasil, Norte-Americano ou Europeu.
Essas aplicações são sediadas, 
geralmente, em paraísos fiscais e investem em ativos pelo mundo afora. 
Diversas instituições brasileiras possuem expertise na constituição de 
fundos offshore.
Os investidores que aplicam nesses fundos
 se tornam proprietários de uma fração do fundo e são denominados de 
cotistas.  A maior parte dos fundos exige um aporte de no mínimo US$ 50 
mil, o equivalente a cerca de R$ 100 mil, para iniciar os investimentos.
 Desta forma, são fundos destinados a médios e grandes investidores, 
normalmente, qualificados.
Antes de decidir por um fundo offshore,
 é interessante pesquisar as rentabilidades históricas, a série 
histórica das taxas de câmbio, a reputação do gestor e o perfil dos 
produtos de investimento que compõem a carteira do fundo.
Esses fundos são recomendados para 
diversificação dos investimentos. Entretanto, é importante estar ciente 
que o recurso estará investido em outra moeda que não o real, sendo 
assim o investimento correrá, além do risco da aplicação, o risco 
cambial.
Uma das principais diferenças de optar 
por esses fundos é a não relação do fundo com a legislação brasileira. 
Esses fundos estão submetidos, apenas, às regras de câmbio do Banco 
Central do Brasil (BACEN). Uma delas é a Resolução 3.250/2004.
Os  custos com a aplicação nesses fundos 
são elevados e por vezes não compensam a diversificação do investimento.
 Há o valor da custódia exercida por um banco no exterior que detém os 
papéis do investidor, bem como todos os custos administrativos.
Entre as vantagens oferecidas pelos fundos de investimento offshore
 aos investidores podem-se destacar: a comodidade de ter investimentos 
geridos por profissionais especialistas; a redução de risco por meio de 
um processo de diversificação internacional da carteira; e a 
transparência.
Em relação à tributação, existem alguns 
benefícios fiscais dependendo do local onde os recursos estão 
investidos. Portanto, vale a pena obter junto ao gestor informações 
detalhadas quanto aos aspectos fiscais.
É possível acompanhar o mercado de fundos offshore por meio de revistas, jornais e sites especializados ou ainda contar com assessoria de profissionais de investimentos.
Bons investimentos!
Fonte: Folha.uol 
 

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