Risco em investimentos pode ser facilmente 
compreendido pela probabilidade de alguma incerteza ou variável 
imprevista impactar nas operações de mercado.
Essa interferência pode levar à possibilidade de perda de parte, todo
 o valor investido originalmente ou até mesmo um valor superior a ele, 
caso haja alavancagem.
Para evitar esses acasos e as perdas decorrentes dele, há a 
necessidade, por parte do investidor, de conhecimento amplo das 
características das operações,  e também da compreensão dos riscos 
implícitos a estratégias operacionais de investimentos.
Os principais riscos em que um investidor pode incorrer estão citados abaixo, para conhecimento de nossos leitores:
Risco de Crédito
Risco geralmente conhecido da população, de não 
cumprimento das obrigações financeiras por parte do tomador de recursos,
 nos termos e prazos combinados. Tal descumprimento dos acordos pode 
gerar inadimplência ou atraso na liquidação de suas obrigações, 
resultando em perda financeira para o credor.
Risco de Liquidez
Está associado à possibilidade de o agente não 
possuir recursos financeiros líquidos suficientes em uma data 
determinada para honrar seus compromissos.
Geralmente, a falta de liquidez se associa ao descasamento entre 
fluxos de recebimento e pagamento, que pode ser originado por 
dificuldade de negociar ativos por falta de liquidez no mercado; ou por 
dificuldade de obtenção de financiamento.
Risco de Mercado
Associa-se à probabilidade de perda por mudança nos preços de ativos 
diante das condições do mercado como um todo. Um bom exemplo para esse 
risco ocorreu durante a crise econômica de 2008, em que a instabilidade 
financeira como um todo levava à maior volatilidade de todos os ativos.
Esse risco é mais notório em operações realizadas nos mercados de 
ações, câmbio, taxa de juros e commodities, que podem ser feitas 
diretamente através de operações com derivativos.
Risco decorrente do uso de Derivativos
O uso de derivativos pode ter duas finalidades:
Hedge ou proteção
Nessa modalidade, utilizam-se os derivativos para 
reduzir exposições ao risco de determinado ativo/passivo ou mesmo de uma
 carteira.
O risco, nesse tipo de operação, está associado a possíveis 
dificuldades de realização de uma proteção perfeita, uma vez que nem 
sempre as alternativas disponíveis no mercado apresentam exatamente as 
características da exposição que se deseja proteger, como prazo, 
indexador e outras razões que provoquem descasamento de preços.
Alavancagem
Assume-se uma exposição financeira maior que o investimento realizado
 ou patrimônio líquido em carteira. Dessa forma, as oscilações de 
mercado atingem o investidor de forma mais significativa.
Glossário
Derivativos são 
instrumentos financeiros cujas características e, principalmente, preços
 estão vinculados a outros títulos, ativos, ou instrumentos que lhe 
servem de referência. Como exemplo de derivativos, podemos mencionar: 
opções sobre ações, contratos futuros sobre o dólar comercial, sobre o 
índice BM&FBOVESPA ou sobre a taxa DI, swaps, termos, opções 
flexíveis, dentre outros.
Fonte: folha.uol.com.br 
 

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