"MENSAGEM AO LEITOR"

Site voltado a todos os públicos, com informações atualizadas da economia, para serem transformadas em conhecimentos.

Criado para auxiliar pessoas com dificuldades em organizar suas finanças, sair das dívidas, começar a investir e conseguir planejar melhor sua vida financeira.

Por favor, sinta-se à vontade para fazer seus comentários e tirar suas dúvidas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Entenda por que o Banco Central elevou a Selic a 9% ao ano

Em reunião na noite de quarta-feira (28), o Comitê de Política Monetária do Banco Central optou pelo aumento da taxa de juros básica da economia, a Selic, em 0,5 ponto percentual, atingindo 9% ao ano. Segundo o boletim Focus, divulgado na sexta-feira da semana passada, a mediana das expectativas de mercado era de que tal taxa atingisse 9% ao ano. Vale lembrar que os analistas ainda esperam, para este ano, dois aumentos na Selic de 0,5 ponto percentual com encerramento do ano em 10% ao ano. 

Essa alta tem duas razões principais. A primeira delas é o controle da inflação, que, segundo expectativa de mercado, atingirá 6,08%, medindo-se com o IPCA nos próximos 12 meses. 

A segunda é o controle da recente disparada da cotação do dólar frente ao real. Uma taxa maior permite uma maior entrada de dólares no país e isso ajuda a conter a taxa de câmbio. 

A apreciação das últimas semanas está muito associada a fatores externos, como os sinais de otimismo do Fed em relação à recuperação da economia americana, o que reduziria sua injeção de moeda no sistema (os QEs), limitando a oferta de dólares no mercado. 

Ainda que a depreciação do real possa ser benéfica para algumas empresas exportadoras, os demais setores, importadores de insumos e matérias-primas, são muito prejudicados, havendo um grande repasse do aumento de custos para o nível de preços, o que, associado ao aumento do preço de produtos importados, acaba pressionando a inflação. 

A elevação na Selic pode acarretar uma refreada ainda maior no crescimento, que começou o ano com uma baixa expectativa, 3,5%, e piorou ao longo dos meses. Hoje, muitos analistas falam em cerca de 2%. 

Com a proximidade das eleições, entende-se a preocupação do governo com a inflação, afinal a perda do controle seria bastante impopular. 

Outro ponto de atenção consiste nos investimentos pessoais. Com a elevação dos juros, a poupança volta a pagar 6,17% ao ano + Taxa Referencial. Apesar do aumento, outros investimentos são ainda mais interessantes, como o Tesouro Direto, que paga cerca de 7,16% ao ano líquidos ou CDB de grandes bancos, com rendimento líquido de 6,47% ao ano. 

Fonte: folhauol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário